Lui Xiaobo, AI Weiwei,
Tan Zuoren.
Quem são? O que fazem?
Três exemplos, entre muitas
centenas de milhar de cidadãos Chineses, que sacrificando a sua vida, ousaram
levantar a sua voz contra um governo ditatorial, que não reconhece que os
cidadãos possam ter direito a condições de trabalhos dignas, lançados numa
guerra de produção de bens de baixo custo contra o resto do mundo.
Os seus nomes as suas
caras, é algo que muitos de nós, quando muito, até podemos ter uma ideia muito
vaga – Opositores políticos de um regime totalitário, que os meios de
comunicação ocidentais, já quase na sua totalidade na mão de acionistas chineses, a face do poder do governo de ditadura no estrangeiro, e que assim se esquecem de noticiar, quando o tema é oposição ao regime na china.
Assim, vergados ao poder económico
do gigante totalitário, governantes de nações pelo mundo inteiro, passam assim
a ser amestrados pelo estado chinês que lhes compra a sua dívida pública, e
assim, com mais umas moedas para dar à sua população, garantem as próximas a
vitoria nas próximas eleições.
Isto sucede,
independentemente de se tratarem de governos de esquerda ou direita; os vistos dourados
é um bom exemplo disso, ou a isenção de impostos que é dada aos chineses que
vêm-se estabelecer em Portugal, é outra benesse que nenhum Português tem quando
quer começar um negócio no seu próprio país.
Mas tudo toleramos, quem
de nós nunca foi comprar umas pilhas, ferramentas, fruta, uma t-shirt ou cuequinha
sexy à loja do chinês que é baratinha? Eu também já fui.
E assim já o monstro
engordava. E no seu país com esse dinheiro, tudo fazia.
Mercados de animais vivos
em que no mais puro e absoluto terror esses seres eram massacrados para servirem
de iguaria exótica aos ricos chineses com os bolsos cheios com dinheiro, que
afinal já tinha sido nosso.
E graças a tudo isso,
arranjaram assim forma de lançar um vírus por todo o mundo sacudindo de forma
altiva a responsabilidade de tal facto, e inventando histórias mirabolantes para
ver se assim passam despercebidos, tentando culpar outros.
Somos nós que permitimos
tudo isto. Da mesma forma que há cerca de 80 anos passavam longos comboios de vagões,
cheios de gente empilhada, nas vastas planícies da Polónia, e os camponeses a
trabalhar nesses campos viravam a cara para o outro lado.
Também virámos a cara ao
que acontecia na China.
O preço a pagar é afinal
o mesmo que há 80 anos, os fornos crematórios enchem-se novamente de inocentes.
É pesado o preço de
deixar adormecer a consciência.
Sem comentários:
Enviar um comentário