domingo, 5 de agosto de 2012

A ilha dos festivais












Juventude.
Força impulsionadora de uma nação.
Inconformada, rebelde e motivada.
Os seus ideais, são capazes de combates que a lógica daria por vencidos mesmo antes de começarem.
Mas nada disso lhe importa; Assim deitam por terra, aqueles que a tentam subverter, renovando a esperança para a humanidade.
Mas numa nação em dificuldades, a classe dirigente procura adormecer esta força de uma nação, para assim facilmente atingir os seus objectivos, cada vez mais distantes do bem-estar de um povo, em detrimento próprio e dos seus protegidos.

Numa orgia de interesses regada por muitos bens materiais, onde a falta de princípios é característica obrigatória, para pertencer à decadente classe.

Mal terminam as aulas, e de norte a sul, de nordeste a sudoeste, o país é percorrido por uma infinidade de festivais até ao início das aulas.
Patrocinados pelas empresas onde curiosamente, surgem “gestores de topo” que já fizeram parte da classe dirigente, num interminável carrossel já bem conhecido de todos, entre o sector público e privado, onde o denominador comum é a abastança de privilégios em altos cargos de direcção.
É assim que a juventude com toda a sua inocência é conduzida à “Ilha dos Festivais” .

Da mesma forma como a raposa desafiou Pinóquio para ir para a ilha da diversão.
Aventureiro (tal Juventude) Pinóquio rapidamente segue viagem para uma ilha em que tudo é muito bonito, cheio de cores, doces e jogos e ninguém trabalha.

Esquece-se dos burrinhos muito tristes que puxavam a sua carroça pela ilha.
Fica espantado ao perceber enquanto brinca pela ilha, lhe começaram a crescer as orelhas e um rabo de burro; Acaba por descobrir que as crianças eram trazidas para a ilha para se transformarem em burrinhos, para assim trabalharem sem se queixar, de sol a sol.

Utiliza-se a paixão pela música para chamar a juventude; junta-se lhe uma boa dose de substancias inebriantes (álcool e Etc.)   com algum sexo pelo meio e aí está a formula.
E ainda pagam para isso.
Para que não pensem.
Para que não intervenham.


Para que não acordem. Nunca.

E assim fica a tão necessária juventude a caminho de se transformar tal Pinóquio num burrinho.
Infelizmente não crescem nem as orelhas nem o rabo de burro à juventude, tal sinal de alerta.

Mas o destino é igualmente dramático; Trabalho escravo até ao limiar da sua existência em detrimento da classe dirigente, sempre ávida de mais lucro e poder.










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