segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Dinheiro


Tudo  o que é material se vende, e se compra. Com dinheiro.

Critério máximo acima de qualquer outro “padrão” numa sociedade falida.

Mas têm um preço elevado.

A evolução da raça humana tropeça nesta básica armadilha, e retorna à animalidade.

E não esquecendo, que numa sociedade caracterizada por um deserto de princípios, ninguém dá nada a ninguém.

Da mesma forma que, aquando da integração de Portugal da comunidade económica Europeia, tudo era facilidades.

Portugal iria viver do Turismo, nada mais.

Assim se destruiu sectores como a agricultura, pescas e metalomecânica.

Chegou-se a pagar para as pessoas deixarem de trabalhar.

Passados 20 anos viu-se as consequências disso.

Uma economia falida, que vive de empréstimos, num país que é governado por entidades exteriores, que com uma mão de ferro, levam ao limiar da pobreza uma nação milenar.

Encontram nuns governantes fantoches a forma de conseguirem aplicar as suas políticas.

- Qualquer que seja o resultado do escrutínio eleitoral, o teatro dos fantoches estará sempre garantido, para um povo que sofre e chora com a actuação.

Mas a escravidão pode sempre ser elevada a novos limites.

No desespero económico, tudo entregam a troco de mais capital.

Desta vez será à China, sim, a essa nação.

Onde os direitos humanos de nada valem. Onde a liberdade de expressão é uma miragem.

Onde não existem eleições, e um partido e comité central tudo podem fazer.

Em 1989, na praça Tiananmen, o povo chinês tentou pedir liberdade.

Sentindo-se ameaçado, o partido totalitário Chinês resolveu prontamente a situação através de um massacre, matando indiscriminadamente aqueles que apenas liberdade pediam.

Os regimes totalitários são pródigos em utilizar tanques de guerra contra manifestantes civis.

Já foi visto na Hungria em 1956. Na Líbia em 2010. Na Síria actualmente.

E em tantos outros locais.

Em 1949 a China até se deu ao direito de invadir o pacifico Tibete.

E desde aí, têm tentado negar o direito ao povo Tibetano de existir.

Realizando inclusive a castração física dos Tibetanos, perante a indiferença do mundo inteiro, a troco de produtos de baixo custo.

Genocídio é uma palavra que associamos ao regime Nazi.

Mas convive connosco nos dias de hoje. Infelizmente.

Vejamos o que os EUA fizeram povos Índíos no final do século XIX;  A Turquia fez o mesmo à Arménia em 1915; Em 1995, a Sérvia na Bósnia Herzegovina, como muitos de nós ainda se lembram.

O que a China faz no Tibete é o mesmo. Genocídio.

Será apenas uma questão de tempo até imporem a sua mão de ferro por cá também.

Muito mais pesada, irá comprometer as gerações futuras e uma nação inteira.

Mas o factor económico é o que mais pesa, conduzindo a um futuro de escravidão.

Já aconteceu no passado.

Resta-nos a esperança no carácter humano, que com a sua perseverança, ao longo dos tempos sempre foi capaz de vencer todas as formas de opressão, reencontrando os valores da liberdade, justiça, promovendo um mundo melhor.

Um Bom 2012.

2 comentários:

  1. Se estivessemos no fabcebook, partilhava. Excelente análise, e em termos práticos... de um realismo que faz meditar.

    Um Bom 2012 também para si e para os seus.

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  2. Que cada dia de 2012, tenha uma bela flor ou um sorriso, sempre à sua espera, nesse caminho que é um ano. Muitas felicidades.

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