domingo, 9 de maio de 2010

Rudolph Flight I 28-Dec-2009 22:21


Já há algum tempo que tinha chegado o envelope com as ordens da próxima missão, e foi uma surpresa ver no nome de código da missão, a designação "Rudolph Flight".

Nada de Alemanhas, voôs de combate, "simplesmente" voar atravês de territorio neutral, encher a fuselagem de prendas e brinquedos nos picos dos Pirinéus e brinquedos e voltar, uma quase visita ao Pai natal, na sua terra na neve.

A tripulação nem acreditava..até dava direito a 3 dias de liçenca!! Ainda por cima nem era longe!!
Nem quero saber de mapas diz o navegador...vou até lá as escuras...sei o caminho de côr!!

Bem, sem desafios… - pensei; Um voo calmo de 1200Km…só vai faltar a hospedeira a servir as bebidas…

Alguns dias antes toca o telefone – Era o comandante de esquadra.


“Tive um azar na aterragem – uma rajada forte – bati com a asa direita, e os danos poderão pôr em causa a realização do “Rudolph Flight".


Xii…o co-piloto e os artilheiros vão ficar passados quando souberem…agora que iam ter licença…mas o importante é que mesmo com danos, a tripulação anterior tinha chegado sã e salva…o mais importante acima de tudo.

Ponho o co-piloto ao corrente, que rapidamente se quer inteirar dos danos que a aeronave sofreu, num instante já o pequeno Jeep Willys estava junto a aeronave.

Algumas coisas partidas, mas a fuselagem não tinha sofrido nada, além de pequenas amolgadelas, tempo de reparação? Bem se isto meter o pessoal da mecânica…vai demorar..

Lembrei-me de visitar um recanto perdido, ao fundo da pista, desagradável para muitos dos pilotos e tripulações, onde repousavam algumas fortalezas voadoras, vítimas de infortúnio, que o destino as condenou aquele lugar.

- Com sorte pode ser que se arranje o material danificado…e assim foi passado apenas um dia estava tudo ok…excepto duas janelas dos artilheiros que tiveram de vir da Boeing, e que o meu co-piloto, com toda a sua mestria, conseguiu em menos de uma semana.

De modo a não empatar os hangares e os mecânicos, tudo se montou em plena pista, no Spot, com chuva miudinha a cair, e com a ajuda de alguns membros de outras tripulações, que ao querem fazer o melhor, só “desajudavam” mas é preciso paciência.

Afinal somos todos da mesma esquadra.

O Sr. Comandante revela em ultima hora, que se tinha perdido ´ em voo uma pequena “tampa” (como lhe chamou) ficando o azul do céu a vista…

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