domingo, 9 de maio de 2010

As Montanhas da Atlântida V 14-Aug-2009 23:26


As horas tornam-se em minutos escassos, e o abandonar do acampamento é realizado tal saída das forças americanas de Saigão em 1975, em direcção ao aeroporto também, no caos total.

Mas consigo chegar a Aeronave. O resto da tripulação mais a viatura regressam no galeão dos piratas, que perguntaram por mim, cinicamente desiludidos por não me verem no galeão, venho saber à posteriori; Já cheiravam que ia haver “picanço” comigo no regresso.

A aeronave pousa na Portela, de regresso, após uma calma breve hora, curiosamente, os passageiros brindam a tripulação com varias salvas de palmas após a aterragem.

“A viagem para mim ainda não acabou” – penso. E assim era. A minha tripulação estava à hora da minha chegada à Portela, a partir do porto do Funchal, capital das montanhas da Atlântida.

Chegaram com grande atraso – Na melhor tradição do galeão Pirata, e bastante esgotados, pois o mar não tinha dado tréguas.

Tempo para colocar todos em casa – Finalmente.

E a viagem às montanhas da Atlântida ainda rouba duas horas ao meu horário de serviço, que fico em falta.

De extremos. Única. Profunda. Transformadora, de desafios logísticos elevados, assim como de custos.

As vezes a inocente alternativa que nos depara, é afinal um processo elaboradíssimo que vai ter consequências profundas.

A vida têm momentos destes, precisa deles, mas não os deseja.

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